Síndrome do Pânico
O transtorno do pânico é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos.
Os ataques de pânico acarretam intenso sofrimento psíquico com modificações importantes de comportamento devido ao medo da ocorrência de novos ataques. Isso faz com que os pacientes procurem as emergências médicas em busca de causas orgânicas que expliquem seus sintomas.
A síndrome do pânico é um transtorno que atinge entre 2% a 4% da população brasileira, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Sintomas da síndrome do pânico
A síndrome do pânico é caracterizada por sentimentos repentinos de medo e terror que podem associar sintomas físicos de respiração acelerada, formigamento, taquicardia e tontura. Além disso, durante um ataque de pânico, as pessoas também podem sentir falta de ar, dor no peito e sensação de que vão morrer ou estão enfartando.
As pessoas que sofrem com crise de pânico acabam evitando situações em que temem que algo possa acontecer. Muitas evitam supermercados, lugares fechados e com muitas pessoas. Isso por si só já causa muito sofrimento e preocupação, afetando totalmente a rotina.
Quais são as causas da síndrome do pânico?
O transtorno do pânico pode ter como origem situações extremas de estresse, como crises financeiras, brigas, separações ou mortes na família, experiências traumáticas na infância ou depois de assaltos e sequestros. Geralmente, é durante as sessões de hipnoterapia, que são encontradas as origens do problema, possibilitando tratá-las de forma efetiva.
Como identificar um ataque de pânico?
Os ataques de pânico acontecem sem nenhum tipo de aviso. Eles podem ocorrer a qualquer hora do dia, em qualquer situação. Embora a lista de sintomas oficiais da síndrome do pânico seja grande e deva ser analisada por um profissional, é possível observar oito sintomas muito característicos que, quando ocorrem simultaneamente, costumam configurar um episódio de ataque de pânico. São eles:
- Taquicardia (aumento repentino do ritmo dos batimentos cardíacos, palpitações)
- Dor no peito (sensação de peito apertado)
- Falta de ar (com o peito pesado, sentir dificuldade de respirar)
- Desmaio ou tontura (sensação de fraqueza, quando parece que vai perder os sentidos)
- Formigamento nas mãos
- Medo agudo e/ou medo de morte (sensação de que existe um perigo iminente, medo de morrer)
- Suor intenso (sensação de muito calor, ou suor frio, calafrios como num estado febril)
Se tiver apresentado, simultaneamente, ou dentro de um período de 5 a 20 minutos, todos ou grande parte desses sintomas, é muito possível que tenha tido ou esteja tendo um ataque de pânico.
Qual o tratamento para a síndrome do pânico?
Uma vez que o diagnóstico é feito por um profissional qualificado, é necessário iniciar o tratamento do distúrbio, que pode incluir diversas abordagens.
É bastante comum que os tratamentos se iniciem com a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) e psicoterapia.
A hipnoterapia, que é uma alternativa cada vez mais conhecida, é uma junção de técnicas terapêuticas, com o uso da hipnose para se chegar mais rápido à origem do problema e resolvê-lo.
Como tratar a síndrome do pânico com hipnoterapia?
O tratamento da síndrome do pânico com hipnoterapia se apresenta como o mais adequado para o alcance de resultados em menos tempo. Assim, a hipnoterapia Avançada, mais especificamente, age muito rápido, alcançando resultados impressionantes em poucas sessões.
Com o auxílio profissional, o paciente conseguirá chegar na verdadeira raiz emocional, que está por detrás dos sintomas, e resolvê-la. É possível tratar a síndrome do pânico de forma mais objetiva e eficiente através da hipnoterapia, onde é possível identificar a origem do problema, tratá-lo e desenvolver um novo padrão de comportamento. Dessa forma os sintomas tendem a desaparecer.