O que é depressão
Pesquisas revelam que a depressão é um problema que afeta o crescimento e o desenvolvimento social, atingindo 17% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, é um problema que deve ser tratado com urgência.
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade já há muito tempo, ao longo de sua história. No sentido patológico, entre os sintomas, há presença de insônia, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.
A depressão é um problema psicológico que pode atingir qualquer indivíduo. Apesar do estereótipo popularmente conhecido, a depressão vai além de apenas se sentir triste, entediado ou cansado. Se não for tratada adequadamente, a depressão pode alcançar níveis graves, afetando a rotina e a saúde física de quem sofre desse mal.
Como diferenciar tristeza e depressão?
Tristeza tem motivo. A pessoa sabe que está triste. A depressão é uma tristeza profunda e muitas vezes sem conteúdo, sem motivo aparente. Mesmo se algo maravilhoso acontecer ou estiver acontecendo, a pessoa continuará triste.
A pessoa triste pode ter sintomas no corpo, como sentir aperto no perito, taquicardia, chorar. A pessoa deprimida tem pensamentos suicidas. Quem está triste costuma ter pensamentos repetitivos sobre a razão da tristeza. Quando deprimida, a pessoa sente, pelo menos, duas semanas de uma tristeza profunda e contínua.
Quais são os sintomas da depressão?
A depressão afeta pessoas de maneiras diferentes, ela pode causar uma variedade de sintomas físicos e psicológicos. Na maioria das circunstâncias, você pode se sentir perdido, triste e perder o total interesse pelas coisas que costumava desfrutar.
Os sintomas da depressão podem persistir por longos períodos e podem interferir na sua vida familiar, social e profissional. Se você tiver qualquer um dos seguintes sintomas todos os dias por mais de duas semanas, você deve buscar o tratamento com hipnoterapia:
- irritabilidade, ansiedade e angústia;
- desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
- diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer ;
- desinteresse, falta de motivação e apatia;
- sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e desamparo;
- pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima;
- sensação, inutilidade, ruína e fracasso;
- interpretação distorcida e negativa da realidade;
- dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
- diminuição do desempenho sexual;
- perda ou aumento do apetite e do peso;
- insônia ou despertar matinal precoce;
- dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos;
Causas da depressão
A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.
Outros processos que ocorrem nas células nervosas também estão envolvidos. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são consequência e não causa da depressão.
Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam o problema em algum momento da vida.
Os tipos de depressão
Existem vários tipos diferentes de depressão, cada uma tende a ser categorizada pela gravidade dos sintomas, suas características e duração. Os mais recorrentes são: o transtorno depressivo maior (ou unipolar) – sendo o mais comum, a depressão bipolar, a distimia, a depressão pós-parto, o transtorno disfórico pré-menstrual, o transtorno afetivo sazonal, a depressão psicótica e o transtorno depressivo induzido por substâncias químicas..
Como tratar a depressão?
Existem diversos tratamentos para a depressão, que variam conforme o tipo do quadro depressivo e com o nível de dificuldade do caso. O tratamento mais comum, principalmente no tratamento da depressão unipolar, é o acompanhamento paralelo com um psicólogo e um psiquiatra, sendo que este último prescreve um medicamento, cujo objetivo é neutralizar os sintomas da depressão.
Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Os tratamentos para depressão muitas vezes são processos longos e demorados, alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios.
Mas existem tratamentos que oferecem uma alternativa mais assertiva e objetiva para o tratamento de transtornos de ordem psicológica. Um excelente exemplo desses tratamentos alternativos é a hipnoterapia.